segunda-feira, 30 de julho de 2007

Dama do Bling, Profissionais da Imagem, Consumidores da Imagem I

No meu texto que chamei Será que Dama do Bling exagera mais do que Kelly Khumalo?, lancei uma proposta para derivação do debate em torno da Dama do Blink. Aqui temos parte desse início da nova faceta do debate e da crítica dos produtores e consumidores da imagem.

Talvez iniciar por dizer que os órgãos dos sentidos têm particularidades únicas e exclusivas, como alguém me disse num desses dias. “Apenas ao olho cabe o privilégio de ver um todo como objecto da observação, ou apenas parte desse objecto.” As imagens que os produtores publicam têm elementos que as particularizam de outras imagens comuns. Afinal onde é que o olho do observador investe maior concentração? Porquê que o observador investe maior concentração nesse lugar?








A imagem acima apresentada é muito vulgar no nosso debate mas quando os produtores começam a industrializa-la os consumidores (observadores) começam a aperceber-se das diferenças e das tendências que se seus olhos têm de se concentrarem apenas em partes da imagem. Senão vejamos:










Afinal desta vez o consumidor esteve concentrado na parte que mais influencia o coeficiente da sexualidade, e como estas partes mexem com qualquer um de nós, eis a razão de comercializá-la.



É neste contexto que os artistas montam seus cenários no palco, os produtores da imagem captam-na e ainda transformam-na como podem e assim entra no mercado de consumo. A cadeia de consumidores fica infinita e quando é assim, temos muito a dizer.

Qual deve ser o papel e atitude do consumidor perante o produto disponível no mercado? (reflexão seguinte)