Assim intitulou seu texo o Carlos Serra a propósito do debate em torno daquilo que ele próprio considera sexualidade perigosa.
Dama do Bling

Dama do Bling
Kelly Khumalo

Kelly Khumalo

Companhia de Canto e Dança
Tentei encontrar a razão da crítica contra a Dama do Bling mas foi em vão, pois os que preferem criticá-la apenas perdem tempo pensando naquilo que já foi feito, e bem feito. A Dama anda na boca de todo o mundo e isso tem os seus benefícios directos ou indirectos. Ela apenas faz a arte de entreter aqueles que apreciam a música e os espetáculos que ela faz.
Coetadinhos os que encontram na imagem de Bling algo de errado, acredito que ainda não viram algo de diferente senão não ficariam tão escandalizados assim. Afinal Bling é igual a qualquer uma das mulheres que faz a arte conjugando a sua fisionomia e o talento do canto e da dança.
E o que dizer da Kelli Khumalo? Ou de uma artista qualquer que sabe fazer o que faz da forma como podemos observar?
A questão de fundo está naquilo que se pensa no momento em que se observa a artista no palco ou as imagens da TV ou impressas no papel. Aqui sim, cada um tem a sua capacidade de recriar, fantasiar, reproduzir e consumir a imagem.
Acho que já debatemos bastante este assunto, o suficiente para derivar-mos a temática, e eu proponho um debate centrado naqueles que captam e divulgam a imagem (imagem erótica). Acho que pode ser interessante!