Com o título "Verdades da verdade no pós-modernismo" o Jornal Notícias de 3 de Setembro de 2008 publica um artigo de autoria de Marcos Macamo com argumentos interessantes e sugiro a leitura do mesmo. Alguns estratos do artigo dizem o seguinte:
Galileu foi o primeiro a incomodar a Deus. Mas porque Deus não é vaidoso calou-se e deixou que a verdadeira verdade se revelasse. (...) Assim, a teologia “paria” as ciências sociais e ela (a teologia), ficava num cantinho, engordado de “risos”, pois sabia que os rapazes ao criarem suas teorias de evolução e por aí em diante estavam apenas ocupando o tempo; eram verdades temporárias. Mais jovens talentosos seguiram: nomes como Kant, Durkheim, Freud, fizeram furor com a verdade da verdade, alimentando dúvidas e inquietações, agitando as cabeças do meio mundo in?$E*x@_A8J z_P@S
3s-moderna onde tudo é questionado, mesmo se a verdade é verdade. As verdades jamais são verdades: o que é verdade em Nova Iorque não o é em Chibuto ou em Montepuez; não porque não seja verdade, mas que não é verdade absoluta em Chicualacuala: a verdade de Chicualacuala é única em todo mundo, se bem que existe um mundo!
Mesmo que Jesus morreu, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, algures na África Oriental há uma tribo que põe da seguinte maneira: “Jesus morreu foi deixado na selva, mas que as hienas não o tocaram”- pois era costume nesse lugar alguém morrer e seu corpo ser abandonado na mata para que as hienas o devorassem.
Portanto, esta é que é verdade sobre a ressurreição de Jesus naquele lugar particular, sem contudo destruir a verdade. Portanto, na era pós-moderna são várias facetas da verdade, que também podem se decompor em “pequenas” ou “grandes” verdades contextuais. O centro de gravidade da verdade não é estático; gravita em torno de vários eixos de verdade. Assim, Deus ou Cristo deixa de ser “branco” para os africanos e se torna “preto”(cor). O vinho e pão servidos como sacramento passam a ser constituídos por líquidos locais como sendo sumo de caju, canhu, xima ou mandioca e permanecem sagrados e verdades da verdade.
Logo a verdade é a soma de outras verdades!"
Galileu foi o primeiro a incomodar a Deus. Mas porque Deus não é vaidoso calou-se e deixou que a verdadeira verdade se revelasse. (...) Assim, a teologia “paria” as ciências sociais e ela (a teologia), ficava num cantinho, engordado de “risos”, pois sabia que os rapazes ao criarem suas teorias de evolução e por aí em diante estavam apenas ocupando o tempo; eram verdades temporárias. Mais jovens talentosos seguiram: nomes como Kant, Durkheim, Freud, fizeram furor com a verdade da verdade, alimentando dúvidas e inquietações, agitando as cabeças do meio mundo in?$E*x@_A8J z_P@S
3s-moderna onde tudo é questionado, mesmo se a verdade é verdade. As verdades jamais são verdades: o que é verdade em Nova Iorque não o é em Chibuto ou em Montepuez; não porque não seja verdade, mas que não é verdade absoluta em Chicualacuala: a verdade de Chicualacuala é única em todo mundo, se bem que existe um mundo!
Mesmo que Jesus morreu, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, algures na África Oriental há uma tribo que põe da seguinte maneira: “Jesus morreu foi deixado na selva, mas que as hienas não o tocaram”- pois era costume nesse lugar alguém morrer e seu corpo ser abandonado na mata para que as hienas o devorassem.
Portanto, esta é que é verdade sobre a ressurreição de Jesus naquele lugar particular, sem contudo destruir a verdade. Portanto, na era pós-moderna são várias facetas da verdade, que também podem se decompor em “pequenas” ou “grandes” verdades contextuais. O centro de gravidade da verdade não é estático; gravita em torno de vários eixos de verdade. Assim, Deus ou Cristo deixa de ser “branco” para os africanos e se torna “preto”(cor). O vinho e pão servidos como sacramento passam a ser constituídos por líquidos locais como sendo sumo de caju, canhu, xima ou mandioca e permanecem sagrados e verdades da verdade.
Logo a verdade é a soma de outras verdades!"
Vale a pena ler.