A democracia definida como um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), directa ou indirectamente, por meio de eleitos representantes. Democracia é obra de nações europeias e americanas (desenvolvidas) mas é sempre bem-vinda em qualquer sociedade moderna ou pós-moderna porque trás garantia de 3 liberdades fundamentais liberdade civil, liberdade política e a liberdade económica.
Maior parte de Estados africanos estão a tentar implementar a democracia mas têm dificuldades de garantir todas as liberdades democráticas. As razões são várias mas entre elas está a falta do gozo da liberdade fundamental, a liberdade económica, esta é a liberdade mãe das liberdades. Sem a liberdade económica as nações africanas são obrigadas a enveredarem pela mendicidade para tentarem implementar democracias importadas coercivamente para África.
A democracia tem custos, e são custos elevados, para o caso concreto de Moçambique que é um país extenso, os custos multiplicam-se ainda mais. Só para o recenseamento eleitoral o país movimenta uma máquina complexa que precisa de recursos económicos e materiais em quantidade. Depois são os partidos políticos a solicitarem recursos para suas campanhas eleitorais. Seguem a eleição, os órgãos democráticos com os seus custos, enfim, toda uma rede de instituições democráticas que funcionam com orçamentos gigantes.
O nosso país acabou de entrar nessa tentativa de implementar a democracia e como tantas outras nações africanas, está enfrentando dificuldades relacionadas com a falta de uma base económica que possa assegurar os custos da democracia.
Só para exemplificar, estamos a viver um momento estranhamente lamentável, são os preparativos para as eleições que devem ocorrer a todo o custo em Janeiro de 2008. No centro das discussões diárias só se fala de eleições e de falta de dinheiro. Os doadores que já começaram a cansarem-se de doar, estão a impor regras e ponto final.
A mendicidade é a parte mais dolorosa da moçambicanidade, sempre que chegam as eleições a nossa debilidade económica fica nua e lamentável porque sem esmola não há eleições. Sem esmola não há condições para implementar com sucesso a democracia.
Onde é que vamos pedir dinheiro para escolhermos os nossos representantes nas instituições democráticas, esta é a dor de cabeça da actualidade. Onde ir buscar dinheiro para o orçamento geral do Estado – é a preocupação seguinte. Onde encontrar dinheiro para implementar planos institucionais? Onde encontrar dinheiro para ... e para...
Será que em algum dia vamos poder realizar todas as obrigações democráticas sem recorrer a donativos, empréstimos, negociações, esmolas, mendicidade e imposições? A nossa dependência começa a sufocar-me de vergonha.
A democracia tem custos, e são custos elevados, para o caso concreto de Moçambique que é um país extenso, os custos multiplicam-se ainda mais. Só para o recenseamento eleitoral o país movimenta uma máquina complexa que precisa de recursos económicos e materiais em quantidade. Depois são os partidos políticos a solicitarem recursos para suas campanhas eleitorais. Seguem a eleição, os órgãos democráticos com os seus custos, enfim, toda uma rede de instituições democráticas que funcionam com orçamentos gigantes.
O nosso país acabou de entrar nessa tentativa de implementar a democracia e como tantas outras nações africanas, está enfrentando dificuldades relacionadas com a falta de uma base económica que possa assegurar os custos da democracia.
Só para exemplificar, estamos a viver um momento estranhamente lamentável, são os preparativos para as eleições que devem ocorrer a todo o custo em Janeiro de 2008. No centro das discussões diárias só se fala de eleições e de falta de dinheiro. Os doadores que já começaram a cansarem-se de doar, estão a impor regras e ponto final.
A mendicidade é a parte mais dolorosa da moçambicanidade, sempre que chegam as eleições a nossa debilidade económica fica nua e lamentável porque sem esmola não há eleições. Sem esmola não há condições para implementar com sucesso a democracia.
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