sexta-feira, 27 de julho de 2007

Poluição na praia da Catembe

JACINTO PEDRO MILANO escreveu esta opinião, eu também li aqui.

Bom, esta não é a questão que me terá levado a fazer um pequeno comentário pois o assunto em causa tem algo a ver com a costa da praia da Catembe, falo de Catembe, porque pude ver com os meus dois olhos e não sei se a da Costa do Sol também estará na mesma situação.

No domingo, dia 22 do corrente mês, terei ficado chocado com o que vi naquela bela praia que nem me deixou fazer o meu “hobbie” dos domingos que é dar uma pequena ginástica e sentir aquela brisa da praia. Cheguei na praia e vi entulho de pedras e comecei a pensar que talvez algo de estranho teria acontecido nas rochas grandes, mas isto não é nada de pedras, nem fenómeno natural, foi o homem consciente que terá montado tais pedras que nem são pedras mas sim algo químico com característica gordurosa como se de sabão bruto se tratasse. Um amigo meu formado em engenharia química terá me dito que de facto é sabão puro que foi deitado no mar.
Uma coisa certa: será que não há nenhuma entidade encabeçada em fazer algo para que as pessoas tenham conhecimento e tomarem as devidas precauções sobre aquele químico? Há certas espécies que estão em vias de extinção e se assim for estamos a criar mais condições para que de facto as nossas espécies marinhas se extingam. Será que aquele químico fora entornado por um navio como tem sido noutras vezes? Creio que desta vez não foi assim. O Ministério para Coordenação da Acção Ambiental deve movimentar-se um bocado e tentar encontrar os que têm sido os actores deste mal.Toda a costa moçambicana é nossa e sendo nossa devemos cuidá-la.
O ministério de tutela deve procurar saber que efeitos trazem os produtos que não passa um semestre sem flutuarem na nossa costa, embora não sejam da mesma qualidade, mas a verdade é que são todos nocivos. Talvez aquele sabão tenha sido atirado para o mar, porque seja de má qualidade, então para não se gastar muito dinheiro na incineração alguém optou por despejar no mar. Protejamos as espécies marinhas, porque elas também querem vida como a que nós temos, por isso apelo que haja instituições de fiscalização costeira. Se toquei o coração de alguma pessoa peço perdão.

Sexta-Feira, 27 de Julho de 2007:: Notícia